Palythoa Caribaeorum
Nome popular: Baba-de-boi, Palitoa
O muco produzido pela Palythoa apresenta um percentual de inibição de dor comparável ao de um remedios tradicionais. Muitos pescadores em Pernambuco utilizam há tempos essa substância para o tratamento de ferimentos.
Características
A Palythoa é um gênero de coral mole, que possuem esse nome por que não geram um esqueleto de carbonato de cálcio ou seja, são moles e não geram a formação de recifes.
O formato desse animal se assemelha ao das anêmonas, no entanto a palythoa forma colônias, ou seja: associações entre seres da mesma espécie que se unem e se beneficiam desse agrupamento, pois, assim, conseguem mais proteção e alimentos. Estas colônias crescem tanto que acabam formando extensos “tapetes” no fundo do mar que as vezes podem recobrir por inteiro uma rocha.
Colônias de Palythoa Caribaeorum são faceis de identificar, possuem uma coloração que vai do amarelo alaranjado até o marrom, durante a maré baixa elas podem ficar expostas fora da água. Quando isso ocorre, elas secretam uma grande quantidade de muco, para evitar a desidratação, por isso são conhecidas popularmente por muitos como “baba-de-boi”.
Habitat e Distribuição
Essa espécie encontra-se em locais com diferentes graus de hidrodinamismo, pode estar entre 2 e 7 metros de profundidade. É um animal que costuma prosperar em aguas rasas e claras, com alta penetração de luz.




Alimentação
Dentro de seus tecidos existem grandes quantidades de microalgas simbióticas chamadas zooxantelas, ambos os organismos se beneficiam dessa relação. As algas fazem fotossíntese produzindo oxigênio e açucares que são aproveitados pelos corais. As zooxantelas por sua vez, aproveitam os resíduos eliminados pela Palythoa (especialmente fósforo e nitrogênio).
Mas não só de simbiose vive a Palythoa, esses animais possuem uma alimentação mista composta por aproximadamente por 80% pelos produtos gerados por algas e pela captura de plânctons suspensos na agua do mar.